quinta-feira, 10 de maio de 2018

Desassossego




Prefiro adormecer esta voz que anseia alvorecer a escuridão das perplexidades… há palavras que devem ficar arrecadadas nas gavetas do coração e deixá-las repousar no desassossego do pensamento. Quando não sei como deslindar as minhas inquietudes, permaneço sem som, silencio o meu Sentir e vejo-me florir no deserto dos sentidos. E nestes espaços vazios de mim, sei-te como um fragmento presente, mas ausente em mim…

Fanny Costa

4 comentários:

  1. "...vejo-me florir no deserto dos sentidos". Contudo, floresces, espalhando cor e perfume por esse deserto salpicado de refrescantes oásis nascidos sob as tuas pegadas de deusa.

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  2. Mais um texto fantástico, com uma bela mensagem que nos dá a conhecer, um universo interior muito belo, inspirado e poético...
    De leitura maravilhosa... e muito bem complementado com a imagem!
    Beijinhos
    Ana

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    1. Obrigada, Ana. Há momentos assim que nos desassossegam a alma e as palavras nascem como um "grito" de silêncio.
      Beijinhos

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