Há silêncio...
As palavras nem sempre ousam sair do casulo do coração, mas sentimo-las como se fossem carinhos ausentes. Por vezes há ruelas tão estreitas na mente que as letras se emaranham em labirintos de sentidos e a voz emudece.
Há silêncio. Mas há sorrisos que falam, há olhares cúmplices que acolhem segredos, há pequenos gestos que revelam sentimentos.
Há silêncio. Mas a jarra encheu-se de primavera e o perfume das flores passeia no corredor do pensamento.
Há silêncios que são poemas, vestem-se de memórias, são melodias interiores que entoam saudade e libertam rios de solidão.
Fanny Costa
Tão lindo,Fanny! Há de verdade silêncios e esses falam tanto...beijos, ótimo setembro! chica
ResponderEliminarÉ a sabedoria do silêncio e a sua voz sem palavras...
EliminarBeijinhos e um ótimo Setembro para ti também.
Beijinhos
Fanny
Tantas vezes o nosso ego precisa da solidão do silêncio. Gostei muito de ler
ResponderEliminar.
Abraço
A ausência de ego traz-nos tantas respostas...
EliminarBeijinhos
Fanny
Fanny, minha Amiga!
ResponderEliminarÉ deliciosa a melodia do silêncio!
Os teus textos são sempre maravilhosos!
Um beijo para ti...
A.S.
Também já escutaste a melodia do silêncio? Tão bom sentir a alma.
EliminarBeijinhos
Fanny
Gosto muito da voz do silêncio.
ResponderEliminarBusco sempre ouvi-la. Me faz muito bem.
Um abraço,
Élys.
Élys, a voz do silêncio é tão necessária como a água que bebemos.
EliminarUm abraço
Fanny
Sim, há silêncios que são poemas, tão belos como este que escreveu...
ResponderEliminarUma boa semana, com muita saúde.
Um beijo.
Gratidão, querida Graça. Uma semana cheia de Luz e alegria.
EliminarBeijinhos
Olá Fanny!
ResponderEliminarPasso para te deixar um abraço e os votos de uma semana feliz!
Obrigada, Albino. Neste caso, desejo-te eu, agora, um bom fim de semana. Beijinhos
EliminarUm coração silencioso abriga uma secreta fonte de afetividades. É um fiel guardião de memórias e ausências. Um coração silencioso desenha limpidez e sorrisos quando se revela em saudades acantoadas nos jardins da alma. Liberta perfumes e serenos sentimentos e anuncia a primavera dos sentidos.
ResponderEliminarGratidão, José Carlos, pela tua visita. De facto, o silêncio guarda memórias passadas e eu diria mesmo, tem a capacidade de vislumbrar memórias do futuro. Gostei da primavera dos sentidos. Que o silêncio seja uma flor a brotar na nossa alma.
EliminarO silêncio é a expressão mais fidedigna, nós é que por vezes não entendemos o seu discurso e deturpamos o seu real significado, com nossos medos e desconfianças. Mas, qual confidente, ele também pode revelar, em surdina, as respostas aos nossos desassossegos e aos nossos dilemas, nas mais diversas formas, como num simples e belo poema. Ele pode ser tudo ou ser nada, ser dia ou ser a noite, ser o céu ou o inferno da nossa alma. JC
ResponderEliminarJC, obrigada pela tua presença. Eu diria que o verdadeiro silêncio nos transmite o que a intuição nos murmura a cada instante. Há silêncios reveladores e tão eloquentes que dispensam poemas, porque eles já são poemas sem palavras,sejam eles sonhos ou uma simples, cruel e efémera realidade.
ResponderEliminar