...o murmurar de um devaneio entorpecido que fecha as pálpebras do Amor, da Poesia. Sou cativa da Razão, entrevejo sonhos aluídos!
Não sei interpretar as linhas do poema! Os sentimentos amedrontam-me, invadem as áleas da minha nostalgia alucinando a fantasia que se esvai magoada nas ondulações irrequietas do sentimento.
Não sei entender o refrigério das quimeras. As palavras evadem-se, têm máscaras, estão cansadas de mim. Não sei sentir!
Enclausurei os sentidos. Os meus olhos não veem, não querem compreender... As sombras envolvem o horizonte, névoas de dor, dubiedades aterrorizantes. Uma saudade infinita... no devir do firmamento!
Procuro nos interstícios das brumas alguma luz, prendo as estrelas desatentas no meu coração tão exaurido!
Não quero submergir na letargia da realidade! Quero adormecer nos braços da noite, lembrar-me de mim... e deixar-me ir...ir...!
Fanny Costa
Palavras agarradas a uma nostalgia inquieta. Muito belo!
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Muito grata, querida Graça.
EliminarUma nostalgia inquieta, em emaranhado de sentires, de premonições...
Uma semana cheia de luz e de sorrisos no coração.
Beijinhos
Lindas e tão intensas tuas palavras,FannY Muito bem tu escreves! beijos, ótima semana! chica
ResponderEliminarObrigada, querida Chica.
EliminarUm abraço com muito carinho e luz...
Não sei o poema encontrou a luz da tarde;
ResponderEliminarse olhou bem esta despedida de verão; se
tanta angústia não será mesmo um devaneio.
Sei que a Razão diz-me que o poema deve
deixar a noite adormecer e amanhã acordar
com um belo nascer do sol . O outono tem
tanta, ou mais, beleza que um por-de-sol de
verão.
Um beijo (para hoje e amanhã) amiga
Olá, Luís! O poema deambulou por caminhos inóspitos, mas a Natureza tem o dom de devolver toda a sua beatitude, após os temporais da vida. Em cada nascer do sol há um sorriso, que apesar das neblinas, sempre se encontra no nosso horizonte...embora muitas vezes os olhos da esperança se cerrem. Caem as folhas do Outono,caem sentimentos vazios... há sempre uma renovação que se anuncia em cada primavera do Ser.
EliminarUm abraço de Luz
* errata
ResponderEliminar"Não sei se o poema..."
Um bom momento poético com bela inquietude!!!
ResponderEliminarObrigado pela visita 🙏
Muito grata, Gracinha.
EliminarUm abraço de luz
texto poético encantador
ResponderEliminargostei. muito
agradeço a sua amável visita
abraço
FANNY... Quanta nostalgia!
ResponderEliminarDiria que estás dentro de uma bolha nostálgica. Mesmo assim, deixas-nos uma deliciosa prosa poética. Belissima! Todos passamos por momentos semelhantes. Quero "ver-te" sorrir!
Escrevi isto para ti :
Os teus textos
são talhados com o fogo
tal como as plantas florescem
com o calor do sol.
Mas há palavras como rios
que desaguam na nascente!...
Eu, limito-me a guardar um suspiro
do escultor de tão deliciosas palavras...
Um grande abraço querida Amiga!
Albino, meu amigo. Muita gratidão pelas tuas palavras. Não vou negar esta nostalgia intensa em que mergulhei, mas tudo passa. Hoje é outro dia e o coração começou a sorrir.
EliminarUm grande beijinho
O silêncio é um encontro connosco próprio mas, para além disso, perpassa no texto uma incapacidade de conexão com a realidade envolvente, que a faz imergir na mais isolada solidão.
ResponderEliminarEspero que o meu caloroso abraço possa fazer reverter a situação.
Juvenal Nunes
Olá, Juvenal.
EliminarHá silêncios completamente opostos. Este, de facto, estava completamente desconectado com a minha essência mas por vezes precisamos chorar, desabafar nem que seja com palavras. O Universo sempre nos dá um colinho.
Um abraço de luz
Não, não podes ter enclausurado os sentidos! Eles afloram as tuas palavras, permitindo-nos ouvir o seu apelo ecoar nas paredes do silêncio, onde mergulhou a noite, realçando o brilho da tua alma, mirífica estrela da Constelação dos Poetas. Repara como eles estão mais refinados, prescientes e dotados de uma sensibilidade sublime e sedutora. Solta-os ao vento, quais pétalas perfumadas de raras rosas rubras que florescem no teu coração.
ResponderEliminarMuito grata, João, pelo carinho das tuas palavras. Às vezes, a escuridão invade o nosso ser e tudo à nossa volta é um vazio, cujas respostas são dúbias e nos atormentam. Mas há sempre um novo dia, uma nova esperança, há sempre uma primavera dentro de nós. Que o sorriso das pétalas perfumadas alegre o Jardim do Coração.
EliminarUm abraço de luz cintilante.
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