Procuras o teu Ser,
envolves-te na Natureza, confidencias às borboletas o teu sonho de voar. Há uma
Flor ancestral onde queres pousar o teu coração, uma fragrância especial que te
complete a Alma, mas os jardins percorridos revelam a ausência do teu querer. A
delonga faz de ti um transeunte sem destino submerso na escuridão do
esmorecimento, transpondo fronteiras. A vida não te questiona, não te condena, pede
que a vivas sem pensar. O pensamento anula os sentidos do teu Eu. Mergulha no
teu âmago, escuta o silêncio do teu coração. Entende os sinais dos teus passos
(in)certos, percebe os códigos celestiais, nessa jornada interior. E se lacrimejares
nessa demanda, recebe essas gotas que emanam dos soluços da tua Alma. Saboreia todos
os sentidos, descodifica os trilhos da tua busca incessante. Jamais findes a
tua caminhada, observa aquele cantinho que nunca procuraste porque deixaste
falar a Razão. Talvez a Flor da tua Alma já esteja a vicejar no teu jardim, radiante
e perfumada, no meio de tantas outras flores e sem o perfume do teu
Sentir. Talvez a tua Flor já te tenha
sorrido e não tenhas percebido. Já é tempo de voares com as borboletas.
Fanny Costa
Olá,
ResponderEliminarAndo um pouco afastado deste espaço dos "blogues". Não sei se faço bem ou mal. Sei apenas que tento continuar no campo editorial , na fotografia e pintura, o que me "gasta" o tempo e não parto à procura de outros horizontes.
Grato pelo teu cuidado, e pela leitura que absorvo da tua excelente criatividade, só tenho um conselho único - NUNCA PARES!
Abraço bem amigo
Grata, amigo Outono! Fazes bem pois sempre adoraste a fotografia. Quanto à pintura, não sabia deste teu dom :-)
ResponderEliminarBeijinho
Foi bom teres voltado. E a voar com as borboletas...
ResponderEliminarUm texto muito belo.
Uma boa semana.
Um beijo.
Muito grata, Graça! Um grande beijinho.
ResponderEliminarTinha saudades destes meus passeios pelo mundo da poesia.
Boa semana e bons textos. :-)