Afaga-me a pele com as tuas mãos aveludadas de algodão doce,
suaviza as feridas da alma que ainda doem baixinho…há gotas que ainda brotam
das profundidades e teimam em resvalar por estes olhos cansados que dizes ser o
teu (a)mar.
Murmura-me os teus silêncios, confidencia-me os horizontes
por onde caminhas na tua solidão. Dá-me o teu coração, a tua alma… não
acorrentes os diamantes do teu Ser com cadeados de temor e dúvidas. Liberta o
teu Sentir, acalma as marés e os ventos que te (me) fustigam. Observa as
gaivotas, elas voam mesmo nas tempestades, refugiam-se no areal por onde
passeámos os nossos segredos de outrora e onde voámos jubilosos na poesia mansa
das ondas.
Vem, amor... estou tão só…oiço melodias nostálgicas,
silentes, sem as letras dos teus versos… vem…
adoça-me os sentidos e deixa-me saborear os morangos dos teus lábios.
Deixa que eu seja uma gaivota com as tuas asas, deixa-me voar no recanto do teu
Céu que também é meu… juntos pintaremos o sorriso de um arco-íris só nosso!
Fanny Costa
Autêntica epifania!
ResponderEliminarUm beijinho :)
Muito grata, AC.
ResponderEliminarUm beijinho
Que lindo. Sonhadores (as) precisam-se para transformar o mundo em algo melhor. Beijinho.
ResponderEliminarO sonho comanda a vida, é a esperança que então no nosso coração e nos dá alento. Beijinho, Júlia*
EliminarO amor não é uma vaga que vai e vem, supostamente o amor é uma inundação constante, que vai tomando tudo em nós, e fica, para sempre. Não o chames, eles já está aí, em ti.
ResponderEliminarTens razão, António! O amor deveria ser uma inundação constante e quando ê verdadeiro, não há recuos...
Eliminaruma prece
ResponderEliminarum pedido
amor e ternura de mãos dadas
beijinhos
:)
Amor e ternura de mãos dadas, um silêncio a dois que tudo revela em nós. Por vezes desenham-se arco-íris outras vezes uma noite sem estrelas.
EliminarBeijinho*