Hoje o poeta espreguiçou-se na ternura de um beijo, apanhou palavras que
ficaram deitadas na sua almofada querendo enlaçar o poema que se erguia com o
sol da manhã. O poeta sorriu com aquele emaranhado de sentidos despidos de
razão e os sons do seu coração voaram na brisa do alvorecer.
Hoje o poeta não calou a poesia que nasceu no murmúrio da noite, as letras
desenharam fantasias e esperança nas páginas brancas do seu viver.
De que cor são os teus sonhos, Poeta? Que melodias tocam? Quem os sente
como tu? O Amor é a canção da tua Alma?
Hoje o poeta pintou as cores de um nome na flor que desabrochou no seu
jardim, pétalas de arco-íris perfumadas de aurora. Hoje o silêncio foi uma
suave carícia, asas de anjo no abraço de um Sentir… um beijo nos lábios de um Sonho…um
olhar entrelaçado no mesmo firmamento.
Fanny Costa
5 comentários:
Boa tarde! Já tinha saudades deste cantinho!~
Prosa Brilhante!!! Amei!
Desfolhando memórias...
Beijos e uma excelente semana!
Belo momento esse "poeta" pintou em seus versos! Alquimia pura!
Abraço.
Gostei de ler.
Abraço e bom fim de semana.
Há muito tempo que aqui não vinha, mas ainda bem que vim cá hoje, porque este texto é uma delícia. Gostei imenso, parabéns.
Bom domingo e boa semana, Fanny.
Beijo.
Os olhos do Poeta são da cor daquilo que é capaz de ver ou de imaginar. Um texto excelente.
Uma boa semana.
Um beijo.
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