quinta-feira, 3 de maio de 2018

Neblinas





Dói-me o horizonte que carrego nos olhos
As neblinas estão pesadas e estou cansada
De deambular com este frio…
Onde está o meu sentir que se perdeu?
Onde estão os sonhos que já não os vejo?
Olho à minha volta e não vejo nada…
Somente a brancura que está tão negra.

Fanny Costa

5 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Tão profundo!

Beijos- Boa noite

JC disse...

Ver, sentir...os nossos sentidos lembram-nos a nossa condição humana, frágil, sonhadora e ao mesmo tempo, lutadora... E os pontos de interrogação que plantamos no nosso discurso, são luzes que iluminam o horizonte com as cores da esperança, porque quem pergunta, acredita que existem respostas, ainda que escondidas sob a neblina da vida.

Jaime Portela disse...

Parabéns pela excelência do poema.
Bom fim de semana, amiga Fanny.
Beijo.

Elvira Carvalho disse...

Lindo.
Abraço e bom fds

© Fanny Costa disse...

Muito grata pela vossa leitura. Há dias assim cheios de neblina, mas o sol sempre dá o ar da sua graça!
Beijinhos*