Há momentos em que a escrita fecha as portas, enclausura-se na solidão. Os meus olhos caem perplexos na brancura de um papel isento de sílabas, de palavras. Cogito… e os meus olhos inclinam-se por entre as cortinas que esvoaçam pela janela do meu quarto. Espreito timidamente a paisagem e o meu olhar funde-se na beleza que os meus sentidos presenciam… o murmúrio das brisas, o sol que acende o dia e nos promete a luz do céu… as flores que desabrocham nos jardins silenciosos, cheios de melodia, como se o piano da natureza estivesse a tocar nas teclas do coração… há um milagre chamado vida.
Eu chamo-lhe o POEMA de Deus.
Fanny Costa
7 comentários:
Pura prosa e doce poesia que muito gostei de ler.
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Feliz inicio de semana.
Lindo demais,Fanny! E que bela janela pra enfeitar tuas palavras! beijos, chica
da clausura o alvorecer de um outro tempo
libertará as palavras no exílio da noite
para em versos iluminar teus pensamentos
então enxergarás na cartilha das estrelas
a encantadora delicadeza do firmamento
e a poesia em brisas emergirá da natureza
eis agora a vida em seu milagre e resplendor
nas perfumadas alvoradas do teu coração
a revelar-te as sílabas misteriosas do amor
Obrigada Ryk@rdo!
O mesmo te desejo.
Beijinhos
Obrigada Chica!
De facto, demorei a encontrar uma boa imagem.
Beijinhos
Uau, José Carlos. Fico muito feliz por saber que voltaste a escrever poemas. Muito grata pela tua visita. Beijinhos
Olá Fanny!
Sempre gostei muito dos teus textos poéticos contemplativos.
Este é mais um exemplo do teu talento.
Simplesmente delicioso!
Beijinhos.
A.S.
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